quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para Reflexão

Tecnologia na sala de aula


10-Mai-2010
Carteiras com teclado, telas sensíveis ao toque e conteúdo em 3D. As escolas chegaram ao século XXI

Verônica Mambrini - ISTO É

Nada é mais tradicional do que a aula "cuspe e giz", aquela que só depende da fala do professor para se concretizar. Mas a tecnologia está fornecendo cada vez mais recursos para turbinar o que acontece na escola e deixar o dia a dia dessa geração de crianças tão digitais mais próximo de sua realidade. Aliados poderosos, como a projeção tridimensional, facilitam o ensino de temas intrincados, como reações químicas ou demonstrações de leis da física. Já existem no mercado, por exemplo, diversos softwares que apresentam os conteúdos didáticos do currículo proposto pelo Ministério da Educação. Pode-se desenvolver material para todas as disciplinas com interatividade, usando capacetes e luvas que transmitem o movimento dos alunos. Isso sem falar nas carteiras com teclado, mouse e telas sensíveis ao toque. Tudo para atrair a garotada.



"Quando você percebe que essas crianças entram em uma sala de aula no mesmo formato do século XIX, há cansaço, desentendimento, falta de vontade de aprender", afirma Jorge Vidal, diretor da Interdidática, feira que aconteceu recentemente em São Paulo e trouxe os lançamentos de ponta do setor para o mercado brasileiro. O Colégio Castanheiras, na capital paulista, abraçou a tecnologia. A partir do segundo ano do ensino fundamental todas as salas têm lousa digital e a tradicional e dois computadores ligados à internet - um para o professor e outro para os alunos. Do oitavo ano em diante, os estudantes também usam notebooks. "As salas têm sempre as duas lousas, porque somos da geração da transição, com giz e mouse, que não brigam", diz a diretora pedagógica Débora Vaz. Aliadas às lousas digitais, carteiras especiais permitem integrar totalmente as aulas com a apresentação do professor. Fechadas, elas parecem comuns, com tampa de madeira e apoio para canetas e lápis. Sob a tampa, monitor, mouse e teclado.

Toda a tecnologia disponível, no entanto, não assegura por si só uma revolução educacional. É preciso aprimorar didática e conteúdos. O desafio agora é garantir o bom uso da tecnologia. "O risco é repetir o velho com a ferramenta nova", diz Nilbo Nogueira, doutor em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Novas mídias, recursos e possibilidades garantem mais chances de aprendizado para toda a sala, afirma o professor. "Há alunos mais visuais, outros que aprendem ouvindo. Mas, na aula tradicional, você atinge menos gente."
Outra boa notícia é que a disponibilidade da tecnologia não está apenas nas escolas de elite. A Sapienti, empresa que desenvolve lousas e salas multimídia, tem nas escolas públicas seu principal cliente. "Na rede pública, 30% dos alunos não tinham computador em casa, mas 60% deles acessavam de um cybercafé", diz Gonçalo Clapes Margall, diretor da Sapienti. Diante da revolução digital, a rendição parece inevitável.
Jocsan Pires Silva




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Prática Padagógica


Ler em todas as disciplinas

A leitura é um mundo. Talvez seja ela o mundo. Dar à criança a chave que abre as portas desse universo é permitir que ela seja informada, autônoma e, principalmente, dona dos rumos de sua própria vida. Afinal, não é à toa que se fala tanto em uso social da leitura e da escrita. E para despertar nos pequenos o gosto pela literatura é fundamental que os professores sejam eles mesmos grandes entusiastas dos livros. É o que defende Regina Zilberman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A pesquisadora será uma das palestrantes do Seminário Prazer em Ler de Promoção da Leitura - Nos Caminhos da Literatura, que se realizará a partir de amanhã em São Paulo. O evento é uma iniciativa do Instituto C&A e da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Leia a seguir uma entrevista exclusiva com Regina sobre a leitura na escola. E não deixe de acompanhar, aqui no site, nos dias 22, 23 e 24 de agosto, a cobertura on-line do evento.
O que já pode ser considerado como premissas para o docente no trabalho com a leitura?

Regina Zilberman: Parece óbvio o que vou dizer, mas a premissa é a de que o professor seja um leitor. Não apenas um indivíduo letrado, mas alguém que, com certa freqüência, lê produtos como jornais, revistas, bulas de remédio, histórias em quadrinho, romances ou poesias. O professor precisa se reconhecer como leitor e gostar de se entender nessa condição. Depois, seria interessante que ele transmitisse aos alunos esse gosto, verificando o que eles apreciam. Esse momento é meio difícil, pois, via de regra, crianças e jovens tendem a rejeitar a leitura porque ela é confundida com o livro escolar e a obrigação de aprender. Se o professor quebrar esse gelo, acredito que conseguirá andar em frente. A terceira etapa depende de a escola, por meio da biblioteca, da ação do professor e do interesse dos alunos, disponibilizar livros para todos. Mas as publicações não podem ser produzidas pelos alunos. Caso contrário, impede-se o reconhecimento do livro como um produto industrial, com características específicas e dentro do qual existe a matéria para leitura. O aluno precisa reconhecer que essa matéria é oriunda de um terceiro, o autor, com o qual o leitor dialoga.



Não existe fórmula para o trabalho com leitura em sala de aula, mas há uma série de pré-condições, como as que já citei e que considero mínimas. Precisamos, porém, reconhecer como fundamental também a valorização do trabalho do professor e o oferecimento de condições favoráveis de ensino, como segurança nas escolas públicas, livros na biblioteca, salas de aula equipadas, etc.. Essas são igualmente premissas, que não dependem do professor, mas de políticas públicas que tenham a Educação como foco principal.
O que já se sabe quando o assunto é leitura na escola?

Regina Zilberman: Há uma gama variada de pesquisas sobre o assunto, que começam com as questões de aquisição da escrita, estendem-se à psicolingüística e à sociolingüística e chegam à teoria da literatura, que desenvolveu uma ampla área de investigação relacionada aos processos de leitura e de formação do leitor. A escola, nesse caso, pode ser entendida tanto como o local onde se dá a aprendizagem da leitura e a preparação para o consumo de obras impressas, quanto como o espaço do desencantamento e da perda da magia trazida da infância, já que impede o contato direto com o mundo da oralidade, onde se fazia a transmissão original de histórias (contos de fadas, poemas, cantigas de ninar, etc.). A leitura na escola constitui um amplo campo de investigação porque, nas atuais condições de aprendizagem e ensino, é o lugar onde o indivíduo pode amadurecer intelectualmente ou retrair-se, evitando (ou minimizando) seus intercâmbios com o universo da cultura.
O que ainda precisa ser mais bem investigado nessa área?

Regina Zilberman: Acho que, no âmbito dos estudos literários, há ainda margem para estudar o impacto da leitura literária na formação do leitor, especialmente entre os jovens que freqüentam o Ensino Médio, território ainda não suficientemente mapeado nas pesquisas vigentes.

 
O que leva o professor a buscar um evento como este Seminário, que tratará de leitura?

Regina Zilberman: Eventos sobre leitura são bastante procurados por professores, pois eles se sentem bastante inseguros em relação à sua prática docente. Um congresso como o de leitura que se realiza na Universidade Estadual de Campinas, a cada dois anos, reúne cerca de cinco mil pessoas. Isso sinaliza igualmente o desejo de aprender por parte daqueles que ensinam. Além disso, há o interesse em socializar experiências bem sucedidas, razão porque é preciso estabelecer, em tais eventos, o momento de ouvir e o momento de falar. Nesses eventos se propicia o diálogo com o público e, sobretudo, a discussão sobre as alternativas que os professores encontram no trabalho com seus alunos.
No evento, o tema de sua apresentação será o Ensino Médio e a formação do leitor. Que tipo de leitores temos nesse nível de ensino?

Regina Zilberman: Os estudantes de classe média urbana chegam muito jovens ao nível médio. Mas lá também chegam alunos que têm apenas a noite para freqüentar a escola, já que trabalham durante o dia. Assim, há situações bastante distintas. No primeiro caso, não há grande diferença entre o aluno do oitavo ano do Ensino Fundamental e o do primeiro ano do Ensino Médio. Mesmo assim, há um amadurecimento nesse período que obriga o professor a lidar com uma situação híbrida, tendo de escolher livros que representem essa passagem (publicações recentes e que abordem temas associados a problemas do mundo contemporâneo). O professor provavelmente elegerá obras de maior estofo (ou as constantes de listas de vestibular) quando o aluno estiver no segundo ano do Ensino Médio. No segundo caso, a condição é outra: o aluno trabalhador é maduro, está preocupado com o serviço diário e não tem muitas oportunidades para ler e estudar. O espaço de leitura é o tempo da sala de aula e, nesse intervalo, o professor terá de ensaiar suas estratégias de ensino.

Qual a especificidade da leitura de textos informativos?
Regina Zilberman: Quem lê bem um conto ou um poema, lê bem uma notícia de jornal ou um manual de história ou de química. Se isso quer dizer que compete ao professor de língua e de literatura preparar bem o aluno para a leitura de qualquer tipo de texto, significa também que a aprendizagem da leitura envolve todo o corpo docente, e que um bom professor de História ou de Química ensinará os estudantes a ler adequadamente o material escrito onde está o conteúdo de sua matéria

domingo, 12 de setembro de 2010

Acervo Digital da Revista veja


Um ótimo material para pesquisas é o Acervo Digital da Revista Veja. Estão disponíveis na íntegra as edições desde o primeiro número. A iniciativa comemora os 40 anos da revista.



http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

sábado, 4 de setembro de 2010

I WORKSHOP DAS TECNOLOGIAS E MÍDIAS EDUCACIONAIS DO NTE BRAGANÇA

Tecendo a Manhã


“Um galo sozinho não tece uma manhã.

ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele

e o lance a outro; de um outro galo

que apanhe o grito que um galo antes

e o lance a outro; e de outros galos

que com muitos outros galos se cruzem

os fios de sol de seus gritos de galo,

para que a manhã, desde uma teia tênue,

se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,

se erguendo tenda, onde entrem todos,

se entretendo para todos, no toldo

(a manhã) que plana livre de armação.

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo

que, tecido, se eleva por si: luz balão.”

João Cabral de Melo Neto

É com grande prazer e intensa satisfação que este NTE, com o intuito de promover experiências práticas para os professores da rede pública, lança o I WORKSHOP DAS TECNOLOGIAS E MÍDIAS EDUCACIONAIS DO NTE BRAGANÇA cujo tema é: Otimizando os espaços pedagógicos com o uso das tecnologias e mídias educacionais

O I WORKSHOP DAS TECNOLOGIAS E MÍDIAS EDUCACIONAIS DO NTE BRAGANÇA será realizado no período de 13/09 a 17/09/2010.

Veja abaixo o Cronograma das Oficinas que serão ofertadas neste evento.

CRONOGRAMA DO WORKSHOP

DIA: 13/09 MANHÂ: 8h

Þ CERIMÔNIA DE ABERTURA DO WORKSHOP NO WT EVENTOS

Þ Entrega do material

TARDE: 14h às 18h

Þ Oficina de Hagáquê na EEEFM Yolanda Chaves

Þ Oficina de Áudio Vídeo na EEEFM Bolívar Bordallo

Þ Oficina de Braile na EEEFM Mário Queiroz

Þ Oficina de Fotografia na EEEFM Padre Luiz

Þ Oficina de Libras na EEEFM Rio Caeté

Þ Oficina de formatação e configuração de Sistema Operacional no NTE

DIA: 14/09 MANHÃ: 8h às 12h e TARDE: 14h às 18h

Þ Oficina Portal do Professor na EEEFM Bolívar Bordallo

DIA: 15/09 MANHÃ: 8h às 12h

Þ Oficina de formatação e configuração de Sistema Operacional na EEEFM Bolívar Bordallo

DIAS: 14 e 15/09 MANHÃ: 8h às 12h e TARDE: 14h às 18h

Þ Oficina de Rádio Escola no prédio da Rádio Educadora de Bragança

DIAS: 14 e 15/09 MANHÃ: 8h às 12h e TARDE: 14h às 18h

Oficina de Blogs Educacionais nas escolas:

Þ EEEFM Yolanda Chaves

Þ EEEFM Mário Queiroz

Þ EEEFM Padre Luiz

Þ EEEFM Luis Paulino Mártires

Þ EEEFM Rio Caeté

Þ EMEF Maria José dos Santos Martins (Maricotinha)

Þ Universidade Aberta do Brasil – UAB (Maricotinha)

Þ EEEF André Alves (Nova Olinda – Augusto Corrêa)

Þ EEEFM César Pinheiro

DIA: 16/09 MANHÃ: 8h às 12h

Þ Oficina de Libras na EMEF Maria José Santos Martins

Þ Oficina de Braile na EEEFM Bolívar Bordallo

DIA: 16/09 MANHÃ: 8h às 12h e TARDE: 14h às 18h

Þ Oficina de Google Doc’s na EEEFM Yolanda Chaves

Þ Oficina de Hardware no NTE

Þ Oficina de Rádio Escola – na Rádio Educadora de Comunicação

Para efetuar a pré-inscrição, os professores, coordenadores e gestores interessados deverão preencher o formulário online abaixo, com os seguintes dados: nome completo, email e no campo(em branco) informar o nome da escola e área de conhecimento em que atuam e o nome da Oficina que pretendem participar.

OBS.:

• A lista dos professores selecionados para participar das Oficinas será divulgada neste blog, na sexta-feira, dia 10/09/2010.

• Cada professor poderá fazer a sua pré-inscrição para 1(uma) oficina.

• Os professores selecionados para a Oficina de Fotografia deverão trazer sua própria câmera digital.

• Para a Oficina de Rádio Escola poderão participar preferencialmente, professores que atuem nas escolas que possuem o Projeto Rádio Escola

Inscrições no blog do NTE- Bragança: http://ntebragantino.wordpress.com/

sábado, 10 de julho de 2010

Workshop sociológico

Comunicado



Comunicamos a comunidade acadêmica desta Instituição que no dia 17 de Julho de 2010 as turmas de Pedagogia 016 e 019 estarão realizando um workshop Sociológico com o tema: As principais concepções Sociológicas.

O Workshop acontecerá no período da manhã e tarde, com apresentação de trabalhos de campo elaborados pelos alunos de ambas as turmas.

Local: Auditório da Faculdade Pan- Americana

Você é nosso convidado!
O Workshop foi um sucesso  os alunos das duas turmas de Pedagogia deram um show nas apresentações dos trabalhos , confira as fotos!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Finalização da Disciplina!!

O encerramento da disciplina foi um sucesso, finalizamos com aprensentação e seminários e depois muito bolo e refri e claro fotos para registrar.Eu e o professor Adson só tinhamos a comemorar o avanço que as turmas deram em nossas disciplinas.
Agora é continuar que tem muito chão pela frente.

Turmas de Pedagogia 016 e 019

No dia 20/05/2010 iniciei a disciplina Psicologia da Educação nas turmas de Pedagogia da Faculdade Pan-Americana.
Foi muito bom trabalhar com essas turmas, pois a interação foi o ponto chave para o sucesso da disciplina.
Parabéns a todos vocês!!
Valeu! Profº Jocsan Pires

quinta-feira, 24 de junho de 2010

INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS

 Origem da teoria


A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner. Depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, o psicólogo concluiu que o cérebro do homem possui oito tipos de inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. De acordo com Gardner, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Podemos citar Leonardo da Vinci como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, o psicólogo afirma que são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.

Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui. Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências.



Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.

As inteligências são:

• Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.

• Lingüística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

• Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida.

• Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).

• Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.

• Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

• Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.

• Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais.

Este texto será trabalhado com as tumas de pedagogia da FPA ( Faculdade Pan-americana)

terça-feira, 16 de março de 2010

TV na Escola e os desafios de Hoje

TV na Escola e os desafios de Hoje

Estamos deslumbrados com o computador e a Internet que chegam a nossas escolas e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.


A televisão, o vídeo, ou seja, os meios de comunicação audiovisuais desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.

Porém a TV e o vídeo, só valem levá-los para a sala de aula se eles realmente estiverem a favor dos conteúdos e consequêntemente a favor da aprendizagem, isso inclui, por exemplo, não utilizá-los para simplesmente cumprir horários ou por falta de um planejamento de determinada disciplina.

Nesse sentido se faz relevante o uso dos conteúdos vinculados pela TV, o que o professor precisa é ter bastante cuidado na hora de utilizá-los, um filme, por exemplo, deve ser planejado discutido pensado e organizado para que não ultrapasse o nível de aprendizagem da turma, ou seja, deve haver antes de tudo objetivos claros e que aprendizagem será atingida com tal filme.

Assim de acordo com Manuel Moran a televisão, o vídeo, a Internet e demais tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, nos ajudam a comunicar-nos de forma mais carinhosa e confiante; se somos fechadas, contribuem para aumentar as formas de controle. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.



Fonte: http://www.tvebrasil.com.br/


Jocsan Pires

Projeto Pedagógico

Um tipo de texto e uma dose de criatividade


O presente trabalho visa desenvolver atividades de leitura e escrita com alunos da 2ª Série do Ensino Fundamental, no decorrer do 3º bimestre do ano letivo de 2009, as atividades realizadas dar-se-á a partir do projeto “Quem sou? E o que aprendi na escola?”, possibilitando o levantamento de uma diagnose acerca do desenvolvimento da turma. O quadro educacional da turma a que se teve acesso configurou-se em uma realidade bastante peculiar ao que se discute no cenário educacional brasileiro, ou seja, com crianças apresentando varias disparidades de aquisição de conhecimento lecto-escrito (crianças que conseguem produzir frases sozinhas; outras que fazem com ajuda; e outras que não conseguem nem ao menos reconhecer as silabas, seja no contexto de uma frase, ou com palavras isoladas), que, portanto, não se limitam necessariamente a diversidade de aprendizagens que possuímos como seres qualitativamente diferentes, mas, sobretudo, lança luz à outra problemática que se faz no manuseio das informações sistematizadas junto a esses sujeitos crianças, ou seja, como é trabalhado, transformado e (re) inovado o conhecimento.

Dentre os fatores apontados para essa problemática, encontram-se questões como: adaptação do aluno ao ambiente; dificuldade docente em lidar com esse publico; carência de acompanhamento familiar das tarefas escolares; o condicionamento das crianças em estudar por disciplinas, dificultando a elas o reconhecimento da integração do conhecimento em sua realidade; dificuldade de leitura e interpretação.

Quanto ao meu posicionamento docente, este ficou condicionado aos anseios das crianças e, negativamente, ao habito já criado nestas de trabalhar isoladamente o conhecimento. Na tentativa de desmitificar essa forma de perceber a construção dos saberes surge a idéia em empreender ações estratégicas voltadas á melhoria daquilo que se faz necessário no cotidiano do cidadão contemporâneo, que é a qualidade do ensino ofertado a esses alunos como forma de garantir o bom desempenho dos mesmos nas series posteriores, levando em consideração o que já se produziu, está sendo produzido e que se pode produzir a partir do mundo da leitura.

O presente projeto visa abranger 23 crianças de 7 e 8 anos de idade que fazem parte do Ensino Fundamental da E. M. E. F. Maria José dos Santos Martins. A proposta está em caminhar numa estrada de conhecimentos em que a comunidade escolar seja peça fundamental neste caminho de descobertas com o auxilio de uma ferramenta importante que é o computador e seus programas. Para isso, contamos com o auxilio das duas professoras do laboratório de informática, onde a proposta será trabalhada de forma diversificada com a utilização de busca em sites, pesquisas em blogs, jogos online, além da ação do docente em atuação da série enunciada, a qual necessita ter esse espaço educativo – o laboratório de informática – para desenvolver melhor suas atividades educacionais na modalidade de educação fundamental, 2ª série/8.



OBJETIVOS

GERAL : Focalizar práticas de leitura e escritas necessárias para a formação do educando leitor escritor, de acordo com a temática proposta para o 3º bimestre, contribuindo assim com a ampliação/exploração/compreensão em relação ao letramento e a sua pratica de leitura e escrita na sociedade atual.

ESPECIFICOS:

• Explorara individualmente o texto;

• Propor atividades para as crianças a cerca da utilização de recursos didáticos alternativos e tecnológicos como fonte de descobertas e ampliação de conhecimento;

• Valorizar a leitura como fonte de entretenimento, de informação, viabilizando as habilidades de leitura oral, visual, virtual e silenciosa.



METODOLOGIA

Para execução dessa ação serão previstos recursos materiais destinados a oferecer as crianças oportunidades variadas de estudar, contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças, destacando o mental e o social.

Construir conhecimentos através de matérias lúdicos e alternativos da sala de aula e laboratório de informática o que facilitará o desenvolvimento de habilidades a cerca do mundo das letras, destacando as quantidades e a oralidade.

O projeto iniciará em sala de aula e se estendera ao laboratório de informática, onde utilizaremos o Microsoft Word para digitar a produção de sala de aula, como também o acesso a internet, para leitura de texto hipertextos e imagens, que possam gerar novas produções.



AVALIAÇÃO

Será realizada de acordo com superação de cada etapa objetiva especificamente, ressaltando todas as peculiaridades já trazidas pelas crianças e pequenos trabalhos em sala.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

REVISTA NOVA ESCOLA, O que e como Ensinar, Ed. Abril- Junho/Julho de 2008 nº 213.